segunda-feira, 15 de abril de 2013

REISHI, SHIITAKE E MAITAKE - COGUMELOS E SEUS BENEFÍCIOS



Reishi
Ganoderma lucidum
História: Na China, por mais de 2000 anos, foi chamado de "Erva de Deus". Também conhecido por seu nome chinês "Ling Zhi", a sua reputação tem crescido por ser efectivo no tratamento de uma extensa gama de doenças. 
Os Imperadores chineses, ao longo de várias dinastias ordenavam aos seus criados que procurassem cogumelos Reishi selvagens, encontrados nas montanhas, em regiões distantes, acreditando que o seu consumo lhes traria a eterna juventude e muita saúde.
 Os seus milagrosos poderes de cura apesar de terem sido empregados pelas culturas Orientais há muitos séculos, somente nos últimos 30 anos foram apresentadas ao mundo Ocidental. 
Os efeitos do Reishi são legendários por causa de sua eficácia médica, pela ausência de toxinas e efeitos colaterais desfavoráveis.
 Como é um cogumelo raro na natureza (não nasce espontaneamente), até o final do século XX, o Reishi era reservado principalmente para uso da realeza asiática ou indivíduos ricos. Actualmente, ele é cultivado no Japão e disponível para a população em geral.

Lendas e Mitos: Celebrado na arte e literatura chinesa como o "cogumelo da imortalidade", Reishi tem sido usado há muito tempo na Ásia como um tónico para promover a longevidade, incrementar a saúde em geral e acelerar a recuperação de doenças. Existe uma fórmula na China que pode ser traduzida como "proteger um académico de seu próprio cérebro" ou seja, a pessoa tem um cérebro que lhe escapa ao controle, como um cão correndo atrás do próprio rabo. Reishi é bom para esse tipo de situação, ele actua como um relaxante para fortalecer pessoas ansiosas e desgastadas.

Espécies: Existem 6 espécies de cogumelo Reishi, a mais comum e extensamente estudada e cultivada é a Red Reishi (Reishi vermelho). Os cogumelos Reishi (vermelhos) são primariamente compostos por complexos hidratos de carbono denominados de polissacarídeos, triterpenóides, proteínas e aminoácidos. Estudos indicam que estes polissacarídeos, os princípios activos do Reishi, são responsáveis por fortalecer o sistema imunológico. Médicos chineses e japoneses há muito tempo usam ervas como ginseng, brasenia e astrágalo (combinadas com o Reishi) para reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com patologias oncológicas. Além disso, o ácido ganoderico do Reishi tem se mostrado excelente auxilio no tratamento de alergias comuns, pela inibição dos mediadores químicos da inflamação.




Reishi
Ganoderma lucidum


Família: Ganodermatáceas

Nomes vulgares: Reishi (em japonês), Ling zhi (em chinês).

Habitat e distribuição: Cogumelo anual originário das regiões tropicais do Oriente. Cresce preferentemente sobre madeira viva ou morta de árvores caducas, em florestas de carvalho (Quercus do sul e bosques de ácer do nordeste, hoje, também, obtido por cultura.

Partes utilizadas: Corpos frutíferos (carpóforos).

Constituintes: Poli-holósidos (45%) de elevado peso molecular (glucosanas, arabinogalactanas, ganoderanas), triterpenos derivados do ácido ganodérico e lanostanóico, esteróides, ácidos gordos insaturados, aminoácidos, proteínas, glicoproteínas (lectinas) e sais minerais.

Farmacologia e Actividade Biológica: Os poli-holósidos e as glicoproteínas apresentam uma actividade Imunoestimulante, anticancerígena (aumenta a produção de citocinas pelos macrófagos e linfócitos T e os níveis de interleucina) e antiviral. Os triterpenos são responsáveis pela acção anti-inflamatória, hipolipemiante e hepatoprotectora ao normalizarem a estrutura hepática alterada. Tem actividade antiagregante plaquetária, relaxante muscular e anti-hipertensora. Acção antialérgica e anti-radicalar.

Propriedades Terapêuticas: É um incrementador do sistema imunológico a é usado contra uma grande variedade de doenças. O Reishi é dos melhores “medicamentos” para o tratamento de asma, é excelente para aliviar alergias, problemas digestivos, insónia e pressão sanguínea alta. O Reishi apresenta outros benefícios cardiovasculares também; há alguma evidência de que reduz os níveis de colesterol e reduz a aderência plaquetária, um dos factores que contribuem para os ataques cardíacos).

Usos Etnomédicos e Médicos: Foi comprovado ser útil na cirrose hepática, hepatites agudas e crónicas. Como protector celular durante os tratamentos oncológicos. Em situação de imunodeficiência e processos alérgégico. Na hipertensão, diabetes e hiperlipidémias como antitrombótico e antiarteriosclerose. Artralgias e mialgias. Insónia e nervosismo.

Principais indicações: Doenças crónicas como imunoestimulante, hepatoprotector, anti-viral e anti-tumoral. Coadjuvante do tratamento na diabetes mellitus.

Contra indicações: Não são conhecidas.

Efeitos Secundários e Toxicidade: Inicialmente pode produzir-se uma descompensação nos níveis de glicose, que nos doentes com diabetes deverá a glicémia ser controlada.

Precauções: Nas gastralgias, associar uma planta emoliente, como a alteia e tomar após as refeições.

Fonte: "Cogumelos Orientais usados como remédio"Autora: Maria da Luz Cardoso
(Trabalho apresentado à ESTAL - Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa - como requisito para o Curso de Pós-Graduação em Terapêuticas Não Convencionais)




Shiitake (Lentinula edodes)





shiitake (Lentinula edodes) é um cogumelo comestível nativo do leste da Ásia. A espécie é hoje em dia o segundo cogumelo comestível mais consumido no mundo, incorporado desde há muito nos hábitos alimentares dos povos asiáticos. Recentemente, foi introduzido para produção e consumo nos paises ocidentais1 .
A palavra "shiitake" tem origem no japonês shii (uma árvore parecida com carvalho) e take (cogumelo). A primeira referência histórica do consumo de shiitake data de 199 AD


Na natureza, o shiitake pode ser encontrado em florestas asiáticas, onde se desenvolve em árvores mortas. É um fungo aeróbio, decompositor de madeira, que degrada celulose e lignina para obter energia.
O shiitake é nutritivo, rico em proteínas, contendo em relação à matéria seca 17,5% de proteínas, com nove aminoácidos essenciais. Tem também importância medicinal, possuindo substâncias com propriedades medicinais para o tratamento e controle de pressão arterial, redução do nível de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico, e inibição do desenvolvimento de tumores, vírus e bactérias.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






Cogumelos Maitake


O Maitake (grifolia frondosa) é um cogumelo comestível muito popular no Japão e um dos fungos mais utilizados pela Naturopatia.

Contém um grupo de polissacáridos que actua como imuno-estimulante (aumentando as células T e os macrófagos) e anti-tumoral, em sinergia com os outros constituintes do cogumelo. É, ainda, uma boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais.

O Maitake é um estimulante do sistema imunitário de largo espetro. Actua em casos mais simples (gripes e outras infecções bacterianas e virais), mas também em oncologia, ajudando a inibir o desenvolvimento de tumores e metástases.

No Japão, é um dos tratamentos mais utilizados para o cancro do estômago, sendo também utilizado nas neoplasias do cólon, mama, pulmões, fígado, próstata e cérebro. Aumenta os efeitos da quimioterapia ao mesmo tempo que reduz os seus efeitos adversos (queda de cabelo, dores e náuseas).


 Este cogumelo atua como desintoxicante do fígado, sendo útil no tratamento de hepatites, principalmente virais. O Maitake pode ainda ser usado como coadjuvante de outros tratamentos naturopáticos no controle da diabetes, pressão arterial e infecção por HIV.

Num estudo de 1997, realizado em vários hospitais e centros oncológicos do Japão, 165 pacientes com vários tipos de cancro, com 25 a 65 anos de idade, combinaram o uso de Maitake com o tratamento convencional. Os efeitos secundários da quimioterapia foram reduzidos em 90% dos pacientes e a dor em 83%.

Na hepatite viral, um estudo demonstrou que a associação do Maitake com um fármaco anti-viral (o interferão alfa-2b) aumenta em nove vezes a eficácia do tratamento, como revelou o estudo Antiviral Research de 2007.

Fonte: Prevenir



SUGESTÃO:
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Este produto reúne os benefícios de 3 cogumelos usados tradicionalmente na medicina oriental.
Reishi (Ganoderma lucidum): apresenta um potente efeito antioxidante; possui propriedades antimutagénicas;aumenta alguns aspectos do sistema imunitário, nomeadamente a de aumentar a actividade do interferão e das células NK (células que destroem células que estejam infectadas ou alteradas) e aumenta a produção de interleucina 1 e 2 (transmissores do sistema imunitário).
Shiitake (Lentinus edodes): possui propriedades antivirais, antibacterianas e antiparasitárias; estimula o sistema imunitário; protege o fígado de toxinas; possui actividade antimutagénica.
Maitake (Grifola frondosa): as propriedades mais evidentes que têm sido estudadas situam-se ao nível do sistema imunitário; os polissacáridos que posui parecem ser os mais potentes até agora estudados, sendo empregues na prevenção e tratamento do cancro e como medida auxiliar no tratamento da infecção por HIV; outras situações em que pode ser útil: hipertensão, colesterol e triglicéridos elevados, diabetes.
De um modo geral, o Suplemento Alimentar Extracto de Cogumelos Reishi, Shiitake e Maitake pode ser aconselhado como coadjuvante:
  • No tratamento de infecções virais
  • Na prevenção de processos cancerígenos e tratamento de suporte dos mesmos (quimioterapia)
  • No tratamento da diabetes
  • No tratamemto da fadiga crónica
Composição:
Certificado Organic Mycelia cogumelo de Reishi (Ganoderma lucidum) 100mg, Certificado Organic Mycelia Cogumelo Shiitake (Lentinula edodes) 15mg, Extracto Cogumelo Maitake(4:1) (Grifola frondosa) 100mg, padronizado Red Extrato do cogumelo de Reishi (Ganoderma lucidum) triterpenos 4%, polissacarídeos 10%) 30mg, LEM Mycelia Shiitake Mushroom Extract (Lentinula edodes) 15mg.

Outros Ingredientes: Celulose Microcristalina, Celulose Vegetal, Água, Estearato de Magnésio Vegetal, pode conter glicerina vegetal.
Livre de produtos de milho, fermento, trigo, soja e leite e são formulados sem o uso de conservantes, sabores artificiais ou corantes.

Modo de Usar: 1-2 cápsulas vegetais por dia, de preferência à refeição.

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